II SÉRIE Coleccionei (mas já parei) erros de português: erros ortográficos, ignorâncias, infelicidades, gralhas graves, dislexias, estrangeirices e um ou outro cromo fora de colecção só para desenjoar. Porquê? Porque o português possui regras formais, tanto mais importantes quanto maiores as audiências, pelo que dou especial atenção aos erros de grande difusão. Caso tenha cromos para esta colecção, porque é que não começa a sua obsessão também?
Outra vez, burros?
28-Mai-2007. Anúncio online em www.record.pt, da Cofina. Eu perco a paciência com estas coisas. Não foi há um ano que tive aqui este mesmo anúncio, com os mesmos "patrocionadores" [sic]? Como é que é? É de propósito para verem se estávamos todos atentos? Corrijam lá esta porcaria e aproveitem para tirar o "proíbido" do rodapé de todos os vossos sítios, incluindo o do Correio da Manhã, que já lá anda há anos a cheirar pior que mal. Não me façam convencer de que a vossa burrice é defeito de carácter e não defeito de educação.
Está correcto! "Não me façam convencer" tem um significado diferente de "não me convençam". Pela primeira, sou como que fatalmente obrigado a chegar a uma conclusão depois de observar o que "eles" sem querer fizeram; pela segunda, seriam "eles" a dirigir-se-me directamente para me dizerem que conclusões deveria tirar. Neste caso, não acredito que "eles" quisessem convencer alguém de que são burros, pelo deverei ser eu a convencer-me disso mesmo. Um abraço para si!f
Antes escrevi: acredito que esteja correcto. Agora escrevo: não duvido que esteja correcto. Mas continua a não me soar bem. Eventualmente eu usaria outra forma, mas aprecio que seja usada a diversidade possível na língua portuguesa. Francisco
3 comentário(s)
"Não me façam convencer de que..."
Acredito que esteja correcto, mas não me soa bem. Fazer convencer?
Francisco
Está correcto! "Não me façam convencer" tem um significado diferente de "não me convençam". Pela primeira, sou como que fatalmente obrigado a chegar a uma conclusão depois de observar o que "eles" sem querer fizeram; pela segunda, seriam "eles" a dirigir-se-me directamente para me dizerem que conclusões deveria tirar. Neste caso, não acredito que "eles" quisessem convencer alguém de que são burros, pelo deverei ser eu a convencer-me disso mesmo. Um abraço para si!f
Antes escrevi: acredito que esteja correcto. Agora escrevo: não duvido que esteja correcto. Mas continua a não me soar bem. Eventualmente eu usaria outra forma, mas aprecio que seja usada a diversidade possível na língua portuguesa.
Francisco
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