Cantar de galo
12-MAr-2007. www.gallo.pt, novo sítio do Azeite Gallo, da multinacional Unilever. Bem pode esta marca posicionar-se como genuinamente portuguesa, que a verdade é que em nenhum lado nem em nenhuma variedade afirma que usa apenas azeite português. Pois é. E bem pode esta marca posicionar-se como genuinamente portuguesa, que depois vai-se ao seu novo sítio e aparece em lugar nobre a expressão inglesa "best view". Pois é.
4 comentário(s)
Suponho que o duplo L é para nos fazer imaginar alguma ortografia antiga, mas, por coincidência, gallo é como os castelhanos escrevem galo.
Tem razão, amigo, lembro-me de ler que o fundador da empresa (já no Séc. XX) disse que dobrou o L para ficar uma marca mais fina.
A justificação está no sítio do azeite: "Conta a lenda que o Senhor Victor Guedes terá decidido dar o nome Gallo ao azeite numa manhã em que, depois de acordar e abrindo de par em par as janelas do seu quarto, ouviu um galo a cantar. Porque era de origem galega, registou o nome da marca com um duplo "l", nome que até hoje foi preservado pela sua graça e originalidade."
O que a nossa amiga bell (cjo signo chinês é o galo!) cita também faz um certo sentido. Contudo, os galegos escreve e dizem galo exactamente como os portugueses. Resta-nos a hipótese de o senhor Guedes ser um galego de língua castelhana (que também os há).
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