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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos, que afinal eram sete. Ou já não sei contar, ou foi da pancada de levar com tanto erro junto.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos.

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26-Dez-2007. canvas.foto.com, enviado por um amigo. Série de seis cromos. Se isto é crime, então prenda-se o criminoso.

"Por que" [sic] é uma opção editorial?

24-Dez-2007. Livro Uma Questão de Beleza, das Publicações Dom Quixote. Parece que optar por usar "por que" em vez de "porque" é uma opção de cada editora. No caso da Dom Quixote e da Oficina do Livro, a opção é usar sempre "por que", ainda que, como é tão óbvio neste cromo, se devesse usar o advérbio interrogativo "porque".

"Reduzir ao máximo" [sic]

21-Dez-2007. www.sol.pt, enviado por um amigo. "Reduzir ao máximo" [sic] ou reduzir ao mínimo?

"Salcichas" [sic]

18-Dez-2007. Hipermercado E. Leclerc, Bobadela, concelho de Loures.

O vocativo requer sempre vírgula, pá!

15-Dez-2007. T-shirt da empresa Cão Azul, usada pelo seu "relações públicas" Nuno Markl no programa "Operação Triunfo", da RTP. A frase é famosa e tantas vezes já a ouvimos que somos capazes de ouvir a pausa entre as duas palavras, pausa essa que devia ter sido transcrita na forma de uma vírgula, ainda por cima porque o "pá" tem a função de vocativo (o nome pelo qual chamamos alguém), o qual requer sempre a separação por vírgula. Assim, sem vírgula, o "pá" deixa de ser vocativo e por isso a expressão só se pode referir a um "pá" que é ele próprio "porreiro".

"Risco de ruína eminente" [sic]

11-Dez-2007. www.tsf.pt, enviado por um amigo. Mas agora estamos na época das confusões eminente/iminente, é?

Quem quer ser primeiro-ministro?

11-Dez-2007. Sítio da rádio TSF, enviado por um amigo. Lendo só o título, fiquei com a ideia de que o Medvedev é que queria ser primeiro-ministro.

"Percursor" [sic]

07-Dez-2007. Jornal Público, enviado por um amigo.

"Esterlizador" [sic]

06-Dez-2007. Loja Box, anexa ao hipermercado Jumbo, Alfragide.

"Festejavamos" [sic]

06-Dez-2007. A mesma loja Media Markt, Alfragide. Abro uma excepção à regra de já não coleccionar faltas de acentos, mas este merece ser referido porque andava nas costas de todos os empregados da loja, e muitas e muitas dezenas eles eram.

"Informa-mos" [sic]

06-Dez-2007. Loja Media Markt, Alfragide. Tanta gente no dia da inauguração, tanta gente para ver tanto erro neste cartaz à entrada.

Telenovela "iminentemente" [sic] portuguesa

02-Dez-2007. Jornal Mundo à Sexta, filho do Público e d'A Bola. A jornalista Maria Lopes, que assina o erro, é com certeza fã do filme Blade Runner - Perigo Eminente.

"0,40 cêntimos" [sic]

02-Dez-2007. Folheto de uma raspadinha SMS do Lipton Ice Tea, da Unilever. Porque não há nada de borla, estas raspadinhas têm sempre um retorno negativo para quem nelas joga, isto é, fica mais caro o custo do SMS enviado do que o valor do prémio que poderá sair, multiplicado pela probabilidade de sair. Na prática, esta raspadinha é mais uma fonte de receita para a Unilever, como se já não ganhasse o suficiente a vender ao preço da gasolina um produto que é quase só água da torneira. Mas adiante, que o erro aqui é mais matemático, que "0,40 cêntimos" é apenas 1/100 de 40 cêntimos ou de 0,40 euros, o preço normal de uma raspadinha SMS. Nota ainda para o facto triste de a empresa ter indicado que o IVA está incluído - nada a obrigava, porque a lei diz que qualquer preço deve ser comunicado com todos os impostos e taxas incluídos, mas como há essa desgraça das raspadinhas 760 a 0,60 euros + IVA, que não só enganam o povo (porque não explicam o que realmente são, jogos de azar) como enganam no preço (não incluindo nele o IVA, e ninguém pára isto?), a Unilever à cautela referiu expressamente a inclusão do IVA.

"Por que" é definitivo

01-Dez-2007. Capa do livro "Por que [sic] Adoptámos Maddie", editora Oficina do Livro, propriedade de um fundo de capital de risco. Agora que chegou às capas dos livros, desisto? Desistimos? Manda-se os gramáticos (só portugueses, brasileiros não) alterar as suas gramáticas e pronto?

"Fizesse-mos" [sic]

30-Nov-2007. Notícia escrita pela Lusa, publicada em www.diariodigital.pt.

Amadoras espanholas

30-Nov-2007, madrugada. Anúncio de TV. "Envía... al" [sic], mas passou na SIC ou na TVI, que o que interessa é facturar, seja com que for.

ONG trapalhona

29-Nov-2007. www.sol.pt, enviado por um amigo. Não há outra maneira possível de ler a frase do cromo: a rapariga foi violada "graças à actuação" de uma ONG. Este é mais um exemplo de como a falta de uma vírgula altera fatalmente o sentido do discurso.

"Fnackianos" [sic]

28-Nov-2007. "Somos todos fnackianos" [sic], nova assinatura das lojas Fnac. Gosto da Fnac, e até poderia deixar que me chamassem "fnaquiano", mas "fnackiano" nunca!

Masoquistas

29-Nov-2007. SIC Notícias. Eis como a diferença (ou a semelhança) entre discriminar e descriminar pode levar a assumir que estes senhores feirantes querem continuar incriminados, quiçá a contar com uma futura relaxante estadia em pensão completa num hotel-prisão de 5 estrelas...

Este veio atrasado

26-Nov-2007. "Já Ká Conta" [sic], a conta para jovens do banco espanhol Santander. Este banco chegou atrasado ao jogo: há mais de um ano, já tínhamos o "keres voar?" do BCP e o "abre a tua konta" da CGD. Só gostaria de saber o porquê do abuso da letra K pelos jovens de hoje.

"Perigo Eminente" [sic]

25-Nov-2007. www.fnac.pt e muitos outros sítios, mas visto pela primeira vez na capa da edição nacional em VHS do filme Blade Runner - Perigo Iminente, e como esse é o cromo que eu mais adorava ter nesta colecção e não consigo arranjá-lo!

Aeroporto na AR

21-Nov-2007. Título no jornal Público, enviado por um amigo. Bastava uma vírgula, mas melhor ainda era reescrever o título, para não se pensar que os deputados da Nação andaram a pensar num aeroporto mesmo à sua porta.

"Quantos mais" ou "quanto mais"?

19-Nov-2007. Anúncio de imprensa da Opel. Pareceu-me logo que havia erro neste anúncio, mas como não sou académico, tive de ir procurar se era mesmo assim. Felizmente o Ciberdúvidas tem a resposta cabal, aqui. O correcto é "quanto mais km tiver", ainda que pareça estranho.

"Interviu" [sic]

19-Nov-2007. Revista Hipersuper, para profissionais dos supermercados. "Inter-viu" ou "inter-veio"? A resposta vai-se buscar ao próprio verbo a conjugar: "inter-ver" ou "inter-vir"?, ver/viu ou vir/veio? (Os hífenes são só para destacar o prefixo do verbo original.)

Bandeira nacional, versão atoalhada

17-Nov-2007. Hipermercado Jumbo, Alfragide. O hipermercado é francês, tal como o seu director. S'il vous plaît, prenez note:

Decreto-Lei n.º 150/87, de 30 de Março - artigo 10.º: Em actos públicos a Bandeira Nacional [...] poderá ser suspensa em lugar honroso e bem destacado, mas nunca usada como decoração, revestimento ou com qualquer finalidade que possa afectar o respeito que lhe é devido.

"Informa-mos" [sic]

17-Nov-2007. Hipermercado Jumbo, Alfragide.

"Funccionamento" [sic]

14-Nov-2008. Nova loja Fnac em Alfragide.

O primeiro do ano

12-Nov-2008. Para primeiro cromo publicado em 2008, verso da caixa do jogo O Primeiro da Classe, da espanhola Falomir, à venda na espanhola El Corte Inglés. Transcrevo algumas preciosidades de portunhol, sem mais comentários:
- "um recurso didático de primeira ordem para conseguir que os seus filhos aprendam e assimilem com exito uma boa parte dos ensinamentos programados nos ciclos educativos"
- "os seus filhos assimilarão os conhecimentos do ciclo"
- "finalidade do jogo: consiste em obter o diploma escolar «O Primeiro», com ele terás ganho a partida e serás o primeiro da classe"